terça-feira, 30 de dezembro de 2014

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Com novos contratos, irmã de Kim Kardashian conquista o mundo da moda


  • Kendall Jenner em imagem dos bastidores da nova campanha da marca de cosméticos Estée Lauder
    Kendall Jenner em imagem dos bastidores da nova campanha da marca de cosméticos Estée Lauder
Com apenas 19 anos, Kendall Jenner, irmã de Kim Kardashian, acaba de se transformar na garota-propaganda da marca de cosméticos Estée Lauder. Seu segredo? Seus olhos pretos, sua beleza, sua pele de bebê... E seus 30 milhões de fãs na internet.
Kendall, a tímida adolescente que aparece desde os 11 anos no reality show da família Kardashian, está por todos os lados: revistas, propagandas e todo tipo de anúncio dos cremes e da maquiagem da gigante americana dos cosméticos.
A empresa se recusou a falar sobre os termos do contrato com a modelo, anunciado nesse fim de semana. "Os contratos de cosméticos são tão raros como cobiçados", disse Sara Ziff, do sindicato de modelos Model Alliance.
Estée Lauder, marca que busca dinamizar seu crescimento e suas vendas atingindo um público mais jovem, não esconde suas intenções: Kendall "é a Instagirl (garota do Instagram) por excelência", explica Jane Hertzmark Hudis, chefe de estratégia da marca.
A irmã de Kim Kardashian tem 32,3 milhões de seguidores nas redes sociais em que participa: 15,9 milhões no Instagram, 9,1 no Twitter e 7,3 no Facebook. Para a marca, Kendall "representa toda uma nova geração de mulheres que vivem, respiram e trocam informações sobre beleza, moda e sua vida 24 horas por dia, sete dias por semana".
A norte-americana começou sua carreira como modelo em marcas como Chanel e Balmain em Paris, Dolce & Gabbana e Fendi em Milão e Donna Karan e Tommy Hilfiger em Nova York.
A 'maison' francesa Givenchy a contratou para uma campanha corporativa e a revista Vogue, dirigida pela exigente Anna Wintour, a presenteou com 13 páginas, sua grande consagração, na edição de dezembro.
Mas a cunhada do rapper Kanye West insiste: "Trabalhei duro por isso. Não é como se tudo tivesse aparecido para mim por mágica, em uma bandeja", disse em uma entrevista para a rede de TV ABC.

domingo, 30 de novembro de 2014

Christian Louboutin celebra o décimo aniversário do icônico sapato Pigalle


  • Christian Louboutin comemora a década de aniversário do sapato Pigalle
    Christian Louboutin comemora a década de aniversário do sapato Pigalle
Christian Louboutin comemora, na temporada Inverno 2015, dez anos de uma de suas mais famosas criações: o sapato Pigalle. Batizado com o nome de um dos bairros favoritos do designer fracês em Paris, o modelo de bico pontiagudo e salto fino logo ganhou o coração das mulheres por ser sofisticado e versátil, podendo se adaptar e realçar diversos tipos de looks, dos vestidos de festa às calças jeans. 
Divulgação
O sapato Pigalle não sai por menos que R$ 2190 nas lojas de Christian Louboutin no Brasil
"Não é um sapato sazonal, mas atemporal e para a vida toda. Você pode usá-lo no verão ou no inverno, em camurça ou couro, envernizado ou fosco. Mas para mim, ele alcança sua expressão máxima na versão de couro preto, devido à precisão do design e à sola vermelha", disse Louboutin, em comunicado à imprensa.
Mais do que fãs que podem pagar o alto valor desse item-desejo (no Brasil, cada par sai por cerca de R$ 2190), o Pigalle acumula também uma lista de celebridades que já desfilaram com ele pelos mais diversos tapetes vermelhos internacionais, entre elas Kate Moss, Kim Kardashian, Blake Lively, Jennifer Lopez e Rihanna.
Para comemorar a data, a grife criou uma ação que convida seguidores a postarem suas fotos com o modelo Pigalle no Instagram e Twittter usando a hashtag #PigalleIs10. Os melhores e mais criativos cliques serão replicados pelas mídias sociais da marca e no site oficial até o dia 1º de dezembro.

Debut fashion: Melissa McCarthy se joga no mundo da moda com coleção plus size


Melissa McCarthy lancará coleção plus size
Melissa McCarthy lançará coleção plus size
Você já sabe que a fofalinda da Melissa McCarthy, estrela da série Mike & Molly, é uma ótima atriz e também super engraçada. O que você não sabia (até agora) é que ela tem uma veia fashion e sempre quis lançar uma coleção de roupas. Ela está realizando esse grande sonho e sambando na cara de todas as invejosas com o lançamento de uma linha plus size em parceria com Gerard Guez, da Sunrise.

A coleção ainda não foi batizada, mas não fica triste não, porque já ela já tem previsão de lançamento. E quando poderemos conferir com nossos próprios olhos o talento pro mundo da moda de McCarthy? Outono de 2015. O estilo deverá ser algo mais voltado para o casual sportwear e será uma releitura da linha Seven7, que já é uma coleção da marca e que encontramos por preços entre US$ 39 e US$ 118 (o que, convertendo para a nossa moeda equivale a cerca de R$ 99 E R$ 298).
E se você acha que ela está parando por aí, melhor pensar duas vezes. Ela pretende abrir uma pop up store (aquelas lojas que têm data pra acabar) e disponibilizar os produtos online da vida, além de lançar uma linha de acessórios e uma de produtos de beleza, que devem sair do papel entre 2016 e 2017. Mal podemos esperar!

Cadeirinhas para bebês até 3 anos não protegem em acidente, diz associação


  • Presilha da cadeirinha Baby Style 333 quebra durante teste, e boneco quase dá cambalhota; numa situação real, bebê bateria a cabeça no banco dianteiro
    Presilha da cadeirinha Baby Style 333 quebra durante teste, e boneco quase dá cambalhota; numa situação real, bebê bateria a cabeça no banco dianteiro
Diversas cadeirinhas infantis vendidas no Brasil não oferecem proteção adequada às crianças em caso de acidente automotivo. Relatório divulgado nesta terça-feira (25) pela Proteste (Associação de Consumidores) sobre nove modelos destinados a bebês de 0 a 3 anos, todos aprovados pelo Inmetro, tiveram resultados considerados "preocupantes".

Nenhuma cadeirinha obteve índice máximo de segurança. Apenas uma ofereceu proteção na simulação de colisão lateral -- situação que não faz parte dos testes necessários para a homologação de cadeirinhas no país. Dois modelos de cadeirinhas não aguentaram o impacto frontal e quebraram.
A bateria de testes contemplou duas das cinco classes de cadeirinhas existentes no mercado: 0+ (de 0 a 13 kg, peso médio de bebês entre 0 e 1 ano) e 1 (9 a 18 kg, o peso de crianças entre 9 meses e 3 anos). Também entraram na avaliação modelos que combinam os dois tipos (0+/1, de 0 a 18 kg).

Diferentemente do Inmetro, que realiza teste de colisão frontal a 50 km/h, com as cadeirinhas fixadas na fileira traseira de bancos, a Proteste simulou batidas frontais a 64 km/h (mesma velocidade dos crash tests da Latin NCAP) e também laterais, estas a 28 km/h.

A estrutura usada foi de um automóvel semelhante ao Volkswagen Golf. A escala de avaliação usou os conceitos "Ruim", "Fraco", "Aceitável", "Bom" e "Muito bom" nos testes específicos; no geral, concedeu às cadeirinhas de uma a cinco estrelas. 
Nos testes frontais, os três modelos da classe 0+ foram os únicos a apresentar resultados satisfatórios: Burigotto Touring e Lenox Casulo receberam selo "Muito bom", enquanto a cadeirinha Galzerano Cocoon ganhou "Bom".

As cadeirinhas combinadas se mostraram inseguras, com dois selos "Ruim" (Chicco Eletta e Baby Style 333, cuja presilha lateral rompeu durante o teste). Na mesma situação, a Galzerano Orion Master (classe 1) teve ruptura na parte de trás da estrutura.

No teste de colisão lateral, apenas a Bebe Confort levou o selo "Bom". Burigotto Touring e Lenox Casulo ficaram com "Ruim", e outras seis fabricantes obtiveram o selo "Fraco". A ProTeste também apurou a facilidade de uso, analisando itens como qualidade do manual de instruções, procedimentos de instalação e método para prender a criança.
Reprodução
Nos testes laterais da Burigotto Touring e Lenox Casulo, boneco bateu forte a cabeça

RESULTADO FINAL
Segundo a ProTeste, as marcas Bebe Confort Axiss e Nania Cosmo foram as melhores, com três estrelas; Galzerano Coccon, Baby Style 7000 e Chicco Xpace ficaram com duas; Burigotto, Lenox, Galzerano Orion Master, Baby Style 333 e Chicco Eletta, apenas uma. 
Reprodução
Neste teste frontal da Galzerano Orion, cabeça do boneco se chocou contra as pernas, o que também gera perda de pontos
"A Proteste não considera nenhuma delas um produto realmente seguro. É um resultado preocupante, que mostra que o Brasil tem muito o que avançar. Vamos encaminhar esses dados ao Inmetro e pedir, em alguns casos, até a reavaliação de alguns modelos", afirmou Dino Lameira, engenheiro da Proteste responsável pelos testes.

"Nenhuma marca alcançou cinco estrelas até hoje, então precisamos evoluir. Regulamentar os testes laterais e fazer carro e a cadeirinha 'conversarem', com cinto de segurança adequado para segurar o equipamento e pontos para conexão do suporte Isofix em pelo menos 60% dos veículos em circulação, são metas para os próximos anos", disse Lameira. "

PREÇO NÃO É SEGURANÇA
Chamou a atenção a diferença de preços das cadeirinhas, algo que não necessariamente se refletiu em melhor desempenho nos testes. O produto mais caro, a Bebe Confort Axiss (preço médio de R$ 1.300) recebeu avaliação final de três estrelas, mas outro que custa um terço do valor, o Nania Ferrari (R$ 450), também obteve a mesma nota.

O segundo mais caro, Chico Xpace (R$ 1.200), teve duas estrelas, empatado com modelos como o Baby Style 7000 (R$ 170), que representa um sétimo de seu preço. Já o Chicco Eletta, cujo preço pode passar de R$ 1.000, recebeu só uma estrela.

"Apesar dos resultados decepcionantes, ainda é melhor colocar uma criança na cadeirinha do que deixá-la solta no banco de trás", concluiu Lameira.

OUTRO LADO
A reportagem rocurou representantes de todas as fabricantes de cadeirinhas para ouvi-las sobre o relatório da ProTeste.

Galzerano informou que "não comentará os resultados, por se tratar de um teste que não está de acordo com as normas brasileiras e não obedece parâmetros pré-definidos". A Lenox declarou que prefere aguardar o laudo final, que ainda não teria chegado ao conhecimento da empresa.

Burigotto ressaltou que "todas as cadeiras de seu portfólio atendem às normas brasileiras, sendo tais regras similares às de outros países e, inclusive, recomendadas pela ONU (Organização das Nações Unidas)". Também disse que "os critérios adotados pela entidade [ProTeste] são completamente diferentes daqueles usados para a certificação dos produtos".

Baby Style também respondeu que não fará comentários, "uma vez que os ensaios não foram efetuados com base na norma brasileira sob a qual os produtos da marca foram desenvolvidos e devidamente aprovados". 

Bebe Confort foi mais uma a dizer que, "por desconhecer os critérios seguidos pela ProTeste, não emitirá opinião". Acrescentou ainda que "não foi avisada pela organização até agora sobre os resultados".

Chicco é outra a alegar que ainda não ter sido notificada do resultado dos testes, nem "ter ciência dos protocolos adotados". Entretanto, a marca garante que, "com os dados em mãos, poderá submetê-los à área de qualidade de sua matriz, na Itália, para obter análise mais criteriosa", e "reitera compromisso com a qualidade e segurança dos seus produtos". Nenhum representante da Nania encontrado.

Veja abaixo a tabela com todas as cadeirinhas avaliadas:

“Meu filho me compara com outros pais”. O que fazer?


Foto: Thinkstock e Getty Images


• Bem… Aqui nós temos uma faca de dois gumes, pois por um lado, pode ser algo positivo, mas por outro pode ser algo desastroso.
• Cada situação precisa ser olhada separadamente. Por exemplo: de repente o que o seu filho quer dizer é que vocês são rígidos demais e os pais de um determinado amigo são mais flexíveis.
• Mas, se vocês não tomarem cuidado, tal flexibilidade pode ser confundida com um excesso de permissividade, pois você não quer que o seu filho assista a filmes pornôs na casa do amigo junto com o pai dele, não é mesmo?
• Você não quer que o seu filho veja a mãe do amigo ofendendo a empregada, certo? E se for um casal que possui muitos vícios e comportamentos inadequados?
• Portanto, tenha calma e veja cada situação com cautela, nunca esquecendo dos valores fundamentais que são parte da raiz da sua família.

Bem-estar emocional na infância "compra felicidade"2


  • Pesquisa entrevistou mais de 9.000 pessoas nascidas na Grã-Bretanha
    Pesquisa entrevistou mais de 9.000 pessoas nascidas na Grã-Bretanha
Um estudo da LSE (London School of Economics) afirma que estabilidade emocional no lar tem mais influência na felicidade futura de crianças do que dinheiro ou um bom desempenho acadêmico.

De autoria do professor Richard Layward, considerado um dos principais especialistas no mundo em "estudos da felicidade", a pesquisa entrevistou mais de 9.000 pessoas nascidas na Grã-Bretanha, em diversas situações sociais durante um período de três semanas no ano de 1970.

Essas pessoas foram acompanhadas até os 34 anos, e vários dados de sua trajetória foram analisados, como renda familiar, histórico de trabalho e mesmo a ficha criminal. A partir dessas análises, a equipe desenvolveu um modelo matemático explicando variações nos níveis de felicidade entre a população britânica.

Para avaliar a estabilidade emocional, a equipe de Layward também se concentrou em detalhes minuciosos ,como crises de insônia na infância e mesmo incontinência urinária, passando por desordens alimentares.

Os pesquisadoras concluíram que a "saúde emocional" na infância esteve no topo da lista de fatores determinantes. O histórico acadêmico ficou em último lugar.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Estudantes cearenses criam tratamento de beleza utilizando chuchu

A hortaliça-fruto é rica em nutrientes; pensando nisso, as estudantes tiveram a ideia de aplicá-la no rosto

Mylena e Keith, sob orientação do professor Ricardo Fonseca, descobriram que a mucilagem do chuchu é capaz de diminuir a oleosidade da pele (FOTO: Divulgação/IFCE)
Mylena e Keith, sob orientação do professor Ricardo Fonseca, descobriram que a mucilagem do chuchu é capaz de diminuir a oleosidade da pele (FOTO: Divulgação/IFCE)
Os adolescentes passam por várias transformações, no corpo, na voz e no temperamento. Para complicar essa fase difícil, ainda aparecem as temíveis acnes, as populares espinhas. Apesar de ser uma doença que não oferece riscos à saúde, a acne prejudica a autoestima.
Pensando em uma forma fácil e acessível de combater o problema, as estudantes cearenses Keith Rodrigues Siqueira eMylena Alves de Oliveira, de apenas 16 anos, criaram um experimento que utiliza o chuchu para diminuir a oleosidade da pele.
A pesquisa, feita em Juazeiro do Norte, a 535 quilômetros de Fortaleza, durou cerca de um ano para ser finalizada. O início surgiu graças à observação da natureza, a partir do uso do chuchu em pássaros novos. “O bico do passarinho estando mole, não o deixa fazer a quebra da semente para a sua alimentação. Então é recomendado que se forneça aos pássaros outros alimentos, como o chuchu”, explica Keith, estudante do curso de Edificações do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Segundo disse, no momento em que o pássaro come o chuchu, o bico fica melado com a mucilagem, proporcionando a ele que o bico fique mais forte.
A partir daí, as pequenas cientistas tiveram a ideia de aplicar a mucilagem no rosto, mais conhecida como “baba” da hortaliça-fruto, rica em nutrientes, e de fácil acesso por ter baixo preço. Para fazer a aplicação correta do produto, deve-se seguir a ordem: lavar bem o rosto com água; em seguida, pegar o chuchu e cortar de cinco a oito pedaços da casca; reservá-los e esperar que comecem a soltar a baba. Ao final, aplicar a mucilagem no local desejado, deixando agir por cinco minutos, e enxaguar o local. Ou seja, a mucilagem do chuchu é aplicada diretamente na pele.
Seu rosto estará menos oleoso, mais macio, e o uso ainda ajudará no desaparecimento das acnes. As meninas garantem que a diferença já é perceptível logo na primeira aplicação. “Aplicamos na gente e, de primeira, percebemos a mudança. Fizemos o teste em 30 voluntários, e até hoje eles continuam usando”, comemora Keith. No início, a receptividade das pessoas não era tão boa, viam como algo estranho. “Depois, perceberam que não tem nada a ver achar estranho. É um produto sensacional”, acrescenta.
E o melhor de tudo: a hortaliça custa, em média, de apenas R$ 0,50. Cada chuchu rende até três aplicações. “De preferência, é interessante que as pessoas passem a mucilagem no rosto sempre no mesmo horário. Pode ser usado todo os dias, porque a pele não fica ressecada não. Pelo contrário, fica muito macia”, garante a estudante.

Sem chuchu, com acne
Mylena, que sofre com problemas de acne, brinca dizendo que quando a mãe não compra chuchu, é um verdadeiro tormento. A pele volta a ficar oleosa, principalmente na região do nariz. A estudante compara a falta de hortaliça à ausência de um remédio para a pele. “Sabe quando você usa o remédio há muito tempo e para de usar? É a mesma coisa com o chuchu. Quando não uso, no dia seguinte já vejo que minha pele volta a ficar oleosa”, admite.
Além da diminuição da oleosidade e das acnes, o chuchu ainda reduz as linhas de expressão do rosto, as conhecidas rugas. De acordo com o professor de Química, Ricardo Fonseca, orientador do projeto, a pesquisa mostra-se relevante por não utilizar sabonetes ou cremes que poluam o Meio Ambiente. “É um produto da natureza que, de quebra, reduz o aparecimento de acnes e das linhas de expressão. Quando as meninas entrarem na universidade, além de estarem mais focadas na pesquisa, também levam o norte de fazer a diferença na vida dos outros”, conclui.
Diminuir a oleosidade da pele, reduzir as linhas de expressão do rosto… Graças às pesquisadoras cearenses, surge um novo tratamentos de beleza ‘Made in Ceará’ por apenas R$ 0,50 centavos. Nunca foi tão barato ser mais bonita.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

TOP 15 – Espaços bacanas para fazer a festa do seu filho


Veja nossas escolhas quando o assunto é espaço para a festa da criançada:

Dicas para decorar o hall de entrada

hall de entrada é um local tão importante quanto qualquer outro e pode ser decorado de forma simples e rápida. Alguns pequenos detalhes já podem deixar esse cantinho mais agradável e confortável para receber visitas. Veja dicas das arquitetas Alessandra Luz e Marli Assis e saiba como deixar o hall mais aconchegante.
Elementos essenciais de um hall de entrada
Segundo Alessandra, peças de apoio e elementos que chamem a atenção num ambiente de passagem rápida são essenciais para um hall de entrada. “Aparadores, mesas, tapetes, objetos de decoração, arranjos de flores, espelhos, telas e esculturas de parede, relógio sobre móveis, aromatizadores de ambientes e objetos para apoio de chaves. Em termos de arquitetura, considerar uma iluminação agradável com cenas de luz, revestimentos de parede e piso diferenciados e uma porta mais imponente”, aconselha.
Ela ainda afirma afirma que o hall é o cartão de visita da casa. “É a primeira impressão do que será oferecido ao visitante, quando ele é recebido. Mostra a personalidade do morador”.
Hall para apartamento
Este projeto da arquiteta Alessandra Luz mostra algumas ideias para decorar o hall, seja da sua casa, do apartamento ou até de um estabelecimento comercial.
hall de entrada
Divulgação/Alessandra Luz
“Neste caso, a decoração foi pensada para um hall de entrada que começava no elevador social. A ideia era chamar a atenção para a escultura de parede e para os objetos de decoração, inseridos num nicho de gesso com iluminação. Além da porta de entrada que tem um importante significado, com desenho diferenciado”, afirma a especialista.
hall de entrada
Divulgação/Alessandra Luz
cor vinho foi escolhida para passar um ar mais intimista ao espaço.
Hall diferenciado
Neste projeto da arquiteta Marli Assis, o hall atende a dois apartamentos e a ideia foi desenvolver um projeto impessoal e limitado a outras interferências.”A faixa quadriculada na parede foi para obter um efeito geométrico com ares de arte.É um hall de entrada, então segui o pedido do cliente que era um ambiente simples, porém marcante”, explica.
hall de entrada
Foto: Divulgação/Marli Assis
Ela ainda acrescenta que  uma iluminação diferenciada também valoriza o espaço. “Como complemento o espaço pede quadros e/ou espelhos ,dispensando outros tipos de adornos”, aponta.
hall de entrada
Foto: Divulgação/Marli Assis
Ideias para se inspirar
Alguns halls de entrada podem te ajudar a buscar a inspiração que você precisa. Confira as fotos:
Hall de entrada

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Criança transexual não deve ser reprimida e precisa de apoio familiar


  • Os pais não devem reprimir a criança que não se identifica com o seu sexo biológico
    Os pais não devem reprimir a criança que não se identifica com o seu sexo biológico
Nos últimos anos, têm ganhado espaço nos veículos de comunicação as notícias de crianças que, ainda muito pequenas, revelam o que os especialistas chamam de "inadequação de gênero", apresentando um comportamento oposto ao que a sociedade associa ao sexo com o qual nasceram. É o caso da norte-americana Ryland, 6 anos, cuja história se popularizou na internet. Ryland nasceu menina, mas, logo que aprendeu a falar, uma de suas primeiras frases foi: "sou um menino".
A criança detestava o cabelo comprido e as roupas femininas. Seus pais, Jeff e Hillary Whittington, acharam que era apenas uma fase. O momento decisivo ocorreu quando, aos cinco anos, chorando, ela perguntou aos pais: "Por que Deus me fez assim?". Depois de pesquisas e consultas a especialistas, o casal chegou à conclusão de que Ryland era transgênero, ou seja, embora tivesse nascido com anatomia feminina, seu cérebro a identificava com o gênero masculino. Desde então, a criança é tratada como filho. Teve os cabelos cortados como desejava e usa roupas de menino.
Outro caso que teve grande repercussão nos Estados Unidos foi o de Coy Mathis, menino de seis anos que, desde os 18 meses, age como menina. Aos quatro, ele disse aos pais que "havia algo de errado com seu corpo" e começou a ficar deprimido ao se ver com roupas masculinas.
Os pais permitiram que a criança começasse a se vestir como menina e, no ano passado, conquistaram na Justiça o direito de Coy de usar o banheiro feminino da escola. 

Não é doença

Segundo o psiquiatra Alexandre Saadeh, coordenador do Ambulatório de Transtorno de Identidade de Gênero e Orientação Sexual do Hospital das Clínicas da USP (Universidade de São Paulo), o fenômeno surge, geralmente, por volta dos três anos, que é quando a identidade de gênero se estabelece.

Chamado popularmente de transexualismo, o fenômeno é conhecido nos meios acadêmicos como Transtorno de Identidade de Gênero ou, mais recentemente, como Disforia de Gênero (a palavra disforia pode ser compreendida como indisposição ou mal-estar), mas existe, em todo o mundo, um debate acerca da necessidade de não tratar a transgenerismo como uma doença.
"O transgenerismo não constitui nenhuma espécie de patologia", afirma a psicanalista Letícia Lanz, cujo nome de batismo era Geraldo. Só aos 50 anos, ela assumiu sua identidade feminina.
Geraldo era um bem-sucedido consultor empresarial que, quando adotou nome e roupas femininas, perdeu todos os clientes e teve de recomeçar do zero. Tornou-se psicanalista e, recentemente, obteve um mestrado em sociologia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) com a pesquisa "O Corpo da Roupa: a Pessoa Transgênera entre a Transgressão e a Conformidade com as Normas de Gênero".
"Não sou doente, nem física nem psiquicamente", afirma Letícia. "Esse diagnóstico não é meu, mas do meu psiquiatra e analista, do meu cardiologista e da minha endocrinologista. Doente é a sociedade que sempre exigiu que eu reprimisse a essência de mim mesma apenas para adotar um modelo de existência incompatível com a pessoa que sou." 

Nem todo transgênero é homossexual

A psicanalista diz que uma pessoa é transgênero quando, de maneira superficial ou profunda, em caráter esporádico ou de maneira definitiva, não se identifica com a classificação de gênero constante da sua certidão de nascimento. E esclarece que o transgenerismo não é sinônimo de homossexualidade.

A psicanalista explica que um transgênero pode ter orientação sexual hetero, homo, bi ou assexual, exatamente como acontece com qualquer pessoa. "Sou uma mulher transgênera casada com uma mulher cisgênera (cuja identidade de gênero está em consonância com o seu sexo) há 38 anos, sendo pai de três filhos e avô de três netos."

Experimentações são normais

Na primeira infância, é natural a curiosidade do menino por roupas e objetostradicionalmente ligados ao universo das meninas e vice-versa. Mas, se um garoto, ocasionalmente, veste a roupa da mãe, isso não significa que ele seja transgênero.
"Os pais devem tomar cuidado de não reprimirem e, sim, introduzirem comportamentos do sexo em que a criança nasceu, mas respeitando a vontade dela. Se for somente experimentação, isso cederá rapidamente", diz o psiquiatra Alexandre Saadeh.
Contudo, quando a criança se identifica muito fortemente com o gênero oposto e faz birra ou fica deprimida na hora de vestir as roupas identificadas socialmente ao sexo no qual nasceu, é possível pensar que exista Transtorno de Identidade de Gênero.
"O interessante é acompanhar ao longo do tempo para perceber se esse comportamento permanece. Quando os pais reprimem muito, a criança percebe seu comportamento como errado e busca viver no gênero que os pais querem. Mas isso vai causar sofrimento e dificuldades de relacionamento", afirma Saadeh.
Jeff e Hillary Whittington, os pais de Ryland, só se decidiram a criar a filha como menino quando, em suas pesquisas, descobriram a alarmante informação de que 41% dos transgêneros tentam suicídio devido à falta de aceitação social. E, na população em geral, esse índice é de 4,6%. A pesquisa foi divulgada, em janeiro de 2014, pelo Instituto Williams, pertencente à Escola de Direito da UCLA (Universidade da Califórnia).

Sofrimento e suicídio

"O sofrimento a que as pessoas trans estão submetidas as leva, muitas vezes, a pensar em suicídio", confirma a psicóloga Judit Lia Busanello, diretora do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids-São Paulo.
A psicóloga afirma que o processo de adequação à verdadeira identidade de gênero é muito delicado e deve ser acompanhado de perto tanto pela família quanto por profissionais especializados.
Para Letícia, o que os pais jamais devem fazer é colocar ou permitir que coloquem rótulos nos seus filhos. "Seja lá o que eles forem diante dos códigos da sociedade, a família deve acolhê-los como eles são e ensiná-los a ter orgulho de ser gente."