sábado, 4 de abril de 2015

Por que só consigo me relacionar platonicamente?

"Preciso de ajuda, sinto que sou completamente descontrolada no amor. Embarco sem me dar conta, na maior parte das vezes, em relações platônicas e sem correspondência. Eu já tenho 40 anos e não deveria viver desta forma, mas não sei mesmo como mudar."
"Não é segredo para ninguém que o relacionamento amoroso real dá trabalho"
Resposta: Relacionar-se platonicamente aos 40 anos sinaliza uma recusa em se relacionar de verdade. Não dá para afirmar que, nessa idade, essa recusa se dê apenas por medo, por incapacidade ou por falta de oportunidade. Podemos levantar a hipótese que a mobilização que o amor platônico causa, sem riscos, sem decepções e sem trabalho, seja uma opção percebida por você como a mais conveniente dentre as possíveis.
Não é segredo para ninguém que o relacionamento amoroso real dá trabalho. E nem todo mundo está disposto a investir nele. Você deve ouvir as histórias que suas amigas contam e, certamente, já com uma certa maturidade, não vai acreditar que com você será muito diferente.

Talvez você até queira assumir o risco de experimentar um relacionamento real para ver como é. Se assim for, fica mais fácil você imaginar que está embarcando numa experiência, do que imaginar-se vinculada seriamente com alguém para o resto da sua vida. Às vezes as propostas amorosas devem ser fraccionadas para não parecerem tão arriscadas.

Primeiro passo para se libertar do amor platônico

Nesse sentido, aí vai a primeira sugestão para você fazer uma tentativa de um relacionamento real: imagine-a como numa experiência da qual você pode sair quando quiser. Evite pensar na pessoa escolhida como sua opção definitiva. Dessa forma, caso não dê certo, você sentirá que perdeu apenas uma possibilidade, não o "grande amor da sua vida".

Tente entender também qual é o seu jeito pessoal de se relacionar com as pessoas. Mesmo que você ainda não tenha tido uma experiência amorosa, certamente tem amigos, amigas, familiares e colegas de trabalho. Pessoas com quem você se relaciona no dia a dia. Tente entender como faz para manter um diálogo com essas pessoas, como faz para agradá-las quando tem vontade, como diz um não quando não concorda com o que elas dizem. Descubra seu jeito de ser, pois é esse o jeito que você vai usar para uma conquista amorosa. Não tem muito segredo, é só tentar ser como é. Não adianta criar um personagem que depois você não vai conseguir manter. Quem se interessar por você, certamente vai apreciar suas características pessoais, inclusive suas dificuldades.

Quando você diz que não é correspondida em suas paixões platônicas, tente perceber se você deixa claro seu interesse pelas pessoas almejadas. Ninguém consegue ler pensamentos por enquanto, então tente fazer uma forcinha e expor-se de uma maneira mais clara. O máximo que você pode ouvir é um não. E partir para outra tentativa.
Manutenção é mais importante que conquista

Por fim, lembre-se que nos relacionamentos amorosos a conquista é apenas o início. O mais importante é a manutenção. Volte-se novamente para dentro e tente entender como você mantém seus vínculos. Certamente você tem pessoas que estão na sua vida há bastante tempo, não é? E certamente você trabalhou para mantê-las por perto. Afinal, qualquer relacionamento tem que ser cultivado para durar. Não haveria de ser muito diferente no campo amoroso. Assim, tente desmistificar o amor, caso você queira vivê-lo de fato. Nem que seja para tirar suas próprias conclusões sobre essa vivência e resolver por si própria se é melhor viver sozinha ou com alguém.

Apoio paterno se associa com maior tempo de aleitamento materno


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 O aleitamento materno exclusivo até 6 meses de vida do bebê é influenciado por muitos fatores. Um estudo realizado no Vietnam avalia se o pai pode influenciar positivamente a duração do aleitamento 
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         Todo mundo já sabe: o aleitamento materno exclusivo (AME) nos primeiros 6 meses de vida traz enormes benefícios tanto para a mãe quanto para o desenvolvimento do bebê.  No entanto, a proporção de mães praticando aleitamento materno exclusivo aos 4 e 6 meses ainda é baixa a nível mundial, incluindo o Brasil, onde as cifras não passam infelizmente de 50%. Claro que o aleitamento materno exclusivo é afetado por muitos fatores diferentes incluindo aspectos tais como grau de conhecimento, educação, ocupação e saúde das mães, a saúde infantil e tipo de parto. Além dos fatores sociais e percepções culturais. Até a pressão dos familiares e conhecidos conta. E será que o pai tem influência significativa sobre a alimentação do bebê?.
         Pois bem, um estudo realizado no Vietnam procurou avaliar se um programa educativo (uma intervenção na comunidade) focada nos pais antes e após o parto estimulava a sua participação e suporte para o aleitamento materno exclusivo. No início do estudo, 251 e 241 casais foram respectivamente recrutados nos locais com e sem intervenção e controle. Os pais na área da intervenção receberam materiais educativos sobre aleitamento materno, acesso aos serviços de aconselhamento nos centros de saúde da comunidade e visitas domiciliares. Os pais das outras áreas não receberam tais tipos de cuidados e orientações. Vejamos como se saíram as mãe em termos de aleitamento exclusivo aos 4 e 6 meses. Aos 4 meses de idade, com base nas informações maternas, a proporção de amamentação exclusiva foi significativamente maior no grupo de intervenção do que no grupo controle (20,6% no grupo de intervenção versus 11,3% no grupo controle). E aos 6 meses de idade, o padrão foi similar:  16,0% de aleitamento exclusivo no grupo de intervenção contra 3,9% nas mães do grupo controle. Conclusão: esta intervenção focada nos pais pode ser eficaz em aumentar a prática do aleitamento exclusivo aos 4 e 6 meses. E possivelmente uma estratégia adequada para melhorar o aleitamento materno exclusivo é incluir os papais na história.
         Eles podem dar apoio e suporte emocional facilitando a tarefa das esposas e mamães, que não ficam assim tão sobrecarregadas. É o tipo de recomendação que vai agradar todo mundo: pai, mãe e principalmente o bebê.  Que assim desde pequeno já começa  a entender aquele velho ditado: não basta ser pai, tem que participar.
 
(Bich et al. Fathers as Supporters for Improved Exclusive Breastfeeding in Viet Nam. Matern Child Health J (2014) 18:1444–1453)

Semana de Moda de Cingapura oferece chances de fama internacional a marcas locais


CINGAPURA (Reuters) - As estilistas Victoria Beckham e Diane von Furstenberg lideram a lista de celebridades da Semana de Moda de Cingapura em maio, voltando os holofotes a uma nova parceria com um grupo industrial norte-americano que promove talentos locais e marcas de design.
Organizadores do festival anual de cinco dias disseram ter fechado parceria neste ano com o Conselho de Designers de Moda da América (CFDA, na sigla em inglês), liderado por Furstenberg, para ajudar novos designers de Cingapura e mostrar seus talentos no exterior.
O CFDA já revelou grandes nomes internacionais no passado, tendo produzido estilistas como Marc Jacobs, Alexander Wang e Phillip Lim.
Antes conhecido como Audi Fashion Festival, a Semana de Moda de Cingapura tem início no dia 13 de maio com a coleção de von Furstenberg e encerra com a ex-Spice Girl Victoria Beckham.
Velda Tan, celebridade de Cingapura, vai estrear sua marca de roupas, enquanto o designer americano-tailandês Thakoon Panichgul, favorito da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, figura entre os designers presentes no evento.